segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Usos e costumes




Não me interessa falar da “vidinha”. Não quero dizer nada sobre acontecimentos recentes que jorram diariamente nos jornais, televisões e blogs. Não pretendo questionar factos chocantes e atitudes menos honestas. Não. O que quero mesmo é colocar outros interesses, outras preocupações na minha órbita de juízos críticos. Aqui. O que me interessa é olhar esta caminhada de séculos civilizacionais e, como artista, retratar os valores que julgo maiores, como a ilustração das emoções, que, afinal, nos move, nesta singularidade de cada um, com os seus mistérios, desejos, encantos e ambições.

Esta pequena tela “O Abraço” de 50x50 cm, obra de 2012 é uma imagem criada tendo presente o nosso tempo onde, entre tantos considerandos sociais, os usos e costumes, deste início de século, formam um tecido comportamental em que se expressam sentimentos de acordo com posturas comuns, em tanto lado, independente dos estratos sociais. Aqui, porque os adolescentes transportam consigo a liberdade e a aspiração da felicidade, a postura (neste retrato) é a exemplificação de um tempo e de um modo de estar.

E vos deixo com as palavras de Sebastien – Roch Chamfort que escreveu um dia:

“Neste mundo existem três espécies de amigos: aqueles que nos amam, aqueles que não se preocupam connosco, e os que nos odeiam.”

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