Quando vier a Primavera
“Quando vier a Primavera
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim…”
Excerto do poema de Alberto Caeiro, in “Poemas Inconjuntos”
Heterónimo de Fernando Pessoa
As cidades cresceram gerando betão e alcatrão em todo o lado e sufocando com tanto carro, gente e barulho a vida das pessoas. E surgiram como um oásis -no meio de tanta construção - os jardins, também eles um modo controlado de gerir a natureza. Nos dias de hoje tudo é planeado: plantas, árvores, formas e cores. E é pelo desejo de fugir de tanto bulício que se vai ao jardim. As crianças brincam, os adolescentes criam os espaços romanceados e, os outros, encontram o silêncio e o ar puro( possível) que procuram. É pois, nesta atmosfera mista de natural e artificial que, na ilusória vivência, se convive com a natureza nas cidades. Aos domingos. E só aos domingos…
Esta pintura “Jardim Encantado”, em tela, de 73x92 cm, é um retrato de um espaço inventado onde a natureza humana se mistura com a beleza das flores numa procura e numa comunhão de formas e cores. É assim este meu modo de olhar o mundo e procurar o encanto e a formosura fugindo ilusoriamente de tanto betão, tanta injustiça e tanto desencanto. História da Minha Pintura.
E vos deixo com as palavras de Jean Jacques Rousseau:
“A natureza nunca nos engana; somos nós sempre que nos enganamos.”
“Quando vier a Primavera
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim…”
Excerto do poema de Alberto Caeiro, in “Poemas Inconjuntos”
Heterónimo de Fernando Pessoa
As cidades cresceram gerando betão e alcatrão em todo o lado e sufocando com tanto carro, gente e barulho a vida das pessoas. E surgiram como um oásis -no meio de tanta construção - os jardins, também eles um modo controlado de gerir a natureza. Nos dias de hoje tudo é planeado: plantas, árvores, formas e cores. E é pelo desejo de fugir de tanto bulício que se vai ao jardim. As crianças brincam, os adolescentes criam os espaços romanceados e, os outros, encontram o silêncio e o ar puro( possível) que procuram. É pois, nesta atmosfera mista de natural e artificial que, na ilusória vivência, se convive com a natureza nas cidades. Aos domingos. E só aos domingos…
Esta pintura “Jardim Encantado”, em tela, de 73x92 cm, é um retrato de um espaço inventado onde a natureza humana se mistura com a beleza das flores numa procura e numa comunhão de formas e cores. É assim este meu modo de olhar o mundo e procurar o encanto e a formosura fugindo ilusoriamente de tanto betão, tanta injustiça e tanto desencanto. História da Minha Pintura.
E vos deixo com as palavras de Jean Jacques Rousseau:
“A natureza nunca nos engana; somos nós sempre que nos enganamos.”
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