segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

À descoberta




 
 
 
" À descoberta  do nu"
 
Exposição de Pintura
 
 
 
 
Atrás das Artes
Rua Trás os Muros
Torres Novas
 
 
 
 
 
É preciso mostrar, de vez em quando, o que fazemos e porque fazemos. Depois outros caminhares se encarregam de conduzir, ou não, a bom porto a exposição. Neste jogo de procuras o objetivo é o mesmo de sempre: chegar a muitos mais. Felizmente que a internet ampliou os espaços e permite hoje o acesso ao que se faz por esse mundo fora. Vivemos muito da imagem instantânea. Um simples clique e fica logo classificado tanto trabalho. A pintura é uma imagem. Basta um olhar fugidio para a adjetivar. Há, também, o fascínio pela presença, pelo frente a frente perante o real, pela verdadeira obra vista pelo olhar direto do observador, sem os filtros das novas tecnologias. Mas isso começa a ser apenas um desejo de uns poucos. Tudo muda. Agora é uma caixa, cada vez mais pequena ora chamada computador, tablet ou telemóvel que guia o sentido do prazer contemplativo. É mais cômodo e simples. De uma maneira e de outra vou mostrando o que faço. Agora até 16 de Março.
 
 
 
 
O que apresento nesta exposição é um olhar pela beleza feminina. Uma homenagem ao encanto; à serenidade; ao intimismo. O resto é descrito e acrescentado pela crítica do observador. Num tempo de conflito civilizacional, de costumes múltiplos, de inquietações sobre o futuro procuro, como sempre faço, manter o fio condutor da minha pintura: a figuração. É preciso dizer ao mundo quem somos e o que queremos. Numa linguagem pictórica, sem rancor, a minha paleta é um descrever.
 
 
 
 
 
E vos deixo com as palavras do padre António Vieira que viveu no século XVII:
 
“Sendo tão natural ao homem o desejo de ver, o apetite de ser visto é muito maior.“
 



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