segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Retrospetiva 2000-2015

 
 

 
 
 
 
 

 

 
 
 
 
João Alfaro
Pintura
“Retrospetiva 2000-2015”
 
 
Agora, neste aproveitar o possível, com a mesma fantasia e a determinação de sempre, um novo projeto, que é apenas mais do mesmo, no circuito que me circunscreve. O pior é desistir, e isso não. Há quem tenha engenho e arte, mais o saber da utilização das leis mercantilistas, pelos caminhos certos do ir longe... mas eu não!
 
Há tanta gente que cria convictamente tanto de tanto e, no entanto, pouco impacto conseguem alcançar, neste leque de ofertas mil. Eu sou apenas um criador, que faz do momento criativo o melhor dos prazeres mundanos, num ilusório modo da significância do existir, como afirmação de valores que apenas se enquadram nos sentimentos do afeto.
 
Faço do meu trabalho uma ilustração do observado, do sentido e do vivido. Todas as obras pictóricas são retratos de gente real, uns próximos, outros resultantes de encontros esporádicos ou apenas de vislumbres momentâneos, ou não fosse a arte uma expressão da vida, em que alguns apenas são memórias ocultas, outros não.
 
Apaixonadamente os dias sucedem-se numa procura constante por linhas condutoras de novas ideias e descobertas salutares. Esta retrospetiva, que engloba parcelarmente obras dos últimos 15 anos, é um olhar temático sobre o melhor que há: o outro. Até 30 de outubro no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, com entrada livre das 18 às 22 horas.
 
 
E vos deixo com as palavras de Jorge Santayana, filósofo, poeta e ensaísta espanhol, que um dia disse:
 
“Um artista é um sonhador que consente em sonhar o mundo real.”


Sem comentários:

Enviar um comentário