“Ofélia”, 2004
Aguarela sobre papel Canson, 30x30 cm
Os dias correm uns após outros e,
quase sempre, com as rotinas do costume. Tudo parece igual hoje, como ontem foi
e amanhã será o mesmo. Talvez. Talvez, porque, de um instante para o outro, tudo pode
mudar. Da melancólica observância do nascer ao poente dos dias, basta um breve
e inesperado episódio para marcar a diferença. Definitivamente. Foi assim, faz
agora um ano. Na porta ao lado, nunca mais haverá o brilho esplendoroso nos
olhares dado pela luz da felicidade. Resta a eterna lembrança. Sofrida. E
muito. Como é trágica a amplitude dos amores que partem.
E vos deixo com "Hino ao amor", aqui, orquestrada por Andre
Rieu.
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