sábado, 7 de dezembro de 2013

Homenagem

 
 
 
 
 
 
Professor Bazenga
 
 


 
 

João Alfaro
Autorretrato
1ª pintura a óleo

 
 
 

Há pessoas que nos marcam, porque nos ajudaram a definir a nossa personalidade ou a encontrar o caminho certo. Enquanto o mundo chora a morte de um homem reconhecido internacionalmente pelos seus valores de humildade, generosidade e, sobretudo, pelo sentido da comunhão e do afeto, ao contrário dos seus pares, todos mais preocupados com a ganância e desrespeito pela diferença, Mandela soube ser ímpar num continente devastado por tantos males. As homenagens sucedem-se. Merecidamente. É um símbolo da Humanidade. E a sua memória não será esquecida, porque foi um dos grandes do nosso tempo. Partiu e deixou uma eterna saudade.

 

 

 

 

 E há os nossos que ao partirem deixam, naturalmente, saudade, muita dor pela ausência, e um vazio que nem o tempo consegue preencher. Eles são sobretudo os nossos familiares queridos e os amigos próximos. Mas há também os que se cruzaram um dia no nosso destino e nos mudaram a vida. Partiu, no mesmo dia do Mandela, um homem por quem sempre tive uma enorme admiração. Fez-me descobrir o meu caminho e por isso me tornei pintor. Num contexto, longe das metrópoles artísticas, soube incutir-me o desejo ardente de acreditar sempre que se deve ir atrás do sonho. E eu fui. Obrigado professor Gil França Bazenga.

 

 

 

 

E vos deixo com as palavras de Guimarães Rosa:
 
“Saudade é ser, depois de ter.”
 
 

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