O que é central na vida das pessoas é o amor. Depois há as outras coisas que precisamos para nos sentirmos bem: saúde, dinheiro e segurança. O dinheiro é fundamental e, a falta dele, uma fatalidade; a saúde, uma necessidade absoluta; a segurança, um bem permanente. O que queremos, sobretudo, é ter e dar amor. Dar aos que amamos; dar aos que nos cercam e que tanto dependem e nos são queridos; dar e receber continuamente caprichos e fantasias. Gostamos também de preencher a imaginação acreditando naquilo que não somos. Não somos nada neste mundo e, julgamos, no entanto, que somos tudo; que valemos tudo; que temos direito a tudo, mas nada somos e nada valemos. E valemos menos quando o amor se vai, porque amar e ser amado é um desejo infinito e sempre presente. Sempre.
Esta pintura em tela de 73x92 cm “ Ana” é mais um retrato que, agora, faz parte deste meu modo de ilustrar um pouco de nós, nos momentos mais pausados e serenos, deste viver de tantas interrogações, inquietações e incógnitas, porque a pintura é um livro aberto sobre a natureza humana, nos melhores instantes e nos outros…
E vos deixo com as palavras de Victor Hugo in “Monte de Pedras”:
“Passamos metade da vida à espera daqueles que amamos e a outra metade a deixar os que amamos.”
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