A análise de tudo é fragmentada. Qualquer simples episódio é analisado através da síntese do facto em si. Tudo, mas mesmo tudo, é apenas uma parcela da realidade. Por mais criterioso que seja o julgamento fica muito por dizer e por considerar. É mesmo assim. Apenas interessa o que é fundamental ou tido por necessário. E a verdade, tantas vezes, é bem diferente do juízo final e da consideração social. É este o nosso mundo. No passado e no presente.
Estas imagens fazem parte de uma pintura que fiz em tempos idos. Cada um destes elementos falam por si e dizem muito, no entanto, porque são apenas parcelas dizem pouco da globalidade, desta tela de 81x100 cm que narra uma atmosfera oriental e um momento vivencial tão comum em muitos meios citadinos. A arte e a vida devem ser vistas no seu conjunto e não apenas em esporádicos episódios como é comum, aqui e em muito lado, nos dias de hoje. Infelizmente. História da Minha Pintura.
E vos deixo com as palavras do padre António Vieira:
“Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras.”
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