Tomar, 2015
Festa dos Tabuleiros
Festa é sinónimo de alegria,
cor, música e gostar de estar. Os dias tristes e os pensamentos negros ficam
para outros momentos. Quando um homem quer, procura o que há de mais cativante
e encontra na expressão popular o genuíno do viver, comungando tradições e
sentimentos caracterizadores de um povo, que é o que nos faz situar num espaço
e num tempo que amamos, mesmo quando dizemos que não. Como tudo.
Gosto muito da cidade de Tomar.
Tem uma história com gente dentro. Infelizmente, como em quase todo o lado as
pessoas são cada vez menos, até nos centros históricos, mas nos dias de festa
tudo muda e o pulsar deste povo aparece, transformando os espaços vazios e silenciosos
em vividos e acalorados encontros de gente, com o melhor que há no conviver.
Felizmente.
E vos deixo com as palavras que
um dia escreveu António Lobo Antunes, em 2006 no Jornal de Letras:
“ Cada vez gosto mais de ser português e cada vez tenho mais orgulho no
meu país. É-me insuportável ouvir dizer «somos um país pequeno e periférico».
Para mim Portugal é central e muito grande. “
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