segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um, dois, três








Um dia, mais outro e ainda outro e muitos outros serão precisos para realizar tarefas, sonhos, projetos. Uns tornam-se realidade com ou sem sucesso. Outros apenas foram ideias lançadas ao vento, ou iniciadas e nunca terminadas com as expectativas inicialmente criadas. Há, contudo, um acalentar e um ideal de edificar algo de novo, de diferente, de substantivo, de importante. Tudo em nome de uma vaidade pessoal, de um desígnio, de uma afirmação, de uma postura de vida, de uma necessidade de afirmação para dar significado à própria existência. É por isso que tantos, todos os dias começam qualquer coisa que acaba sempre do mesmo modo: bem ou mal.


Estas imagens retratam dias diferentes de uma obra que começou e que talvez um dia seja terminada. Se, porventura, a pintura tiver os ingredientes estéticos adequados e consentâneos com o ideal contemporâneo será uma mais-valia; se, todavia, apenas for mais uma pintura das muitas que todos os dias se fazem sem referências entre os pares e afins, então, apenas resta a consolação dos prazeres da execução que pertencem ao criador. Felizmente, que assim é, pois no mundo da arte o que é verdadeiramente importante - para quem faz – é o prazer do momento da feitura e da contemplação, longe dos olhares dos entendidos e ... dos outros. História da Minha Pintura.


E vos deixo com as palavras extraídas de textos judaicos:

“Todos os dias a nossa vida recomeça de novo.”

1 comentário:

  1. A feliciddae não está nas coisas, mas sim dentro de cada um de nós.......hoje sinto-me uma princesa......toda poderosa......estou bem só isso.....
    Gosto, "da história da minha pintura"

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